quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Ministro dos Transportes avisa que vai retirar propaganda polêmica

Campanha 'Gente boa também mata' foi criada pela agência Nova/sb para o Ministério dos Transportes

O ministro dos Transportes, Maurício Quintella Lessa, telefonou nesta quarta-feira (4) para o futuro líder do PSDB na Câmara, deputado Ricardo Tripoli, e disse que vai retirar a polêmica propaganda sobre segurança no trânsito “Gente boa também mata”.
Em conversa com o Blog, o ministro Maurício Quintella confirmou a decisão do governo de recolher os cartazes da campanha mais polêmicos. Ele disse também que, na próxima semana, será veiculada nova fase da propaganda, mais “light”, que não tenha “conteúdo de chocar e chamar a atenção”.
Houve grande repercussão negativa nas redes sociais em razão do conteúdo da propaganda.
No telefonema a Tripoli, o ministro Quintella admitiu que foi uma propaganda infeliz e chegou a pedir desculpas a Tripoli.
O deputado tucano havia encaminhado ao governo um ofício pedindo que a propaganda fosse retirada e nesta terça (3) havia ligado para o ministério, mas não conseguiu falar com Quintella.
“Foi a melhor solução. Insistir no erro teria sido pior. Foi importante o governo reconhecer seu erro”, disse Tripoli.
Ao Blog, o ministro Quintella ressaltou que essa campanha foi comandada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).
Afirmou, ainda, que a equipe de marketing que produziu a peça reconheceu problemas na campanha e, em uma reunião nesta terça (3), foi definida a mudança de rumo da propaganda.
“De forma isolada, algumas peças produziram mensagem equivocada, e isso acabou gerando a polêmica. Foi feito um mea culpa dentro do governo e está sendo recolhida toda essa parte mais polêmica da propaganda. Numa campanha de publicidade, tudo o que é preciso explicar já não é bom, mas há uma linha de publicitários que defende esse tipo de polêmica para chamar atenção para o fato”, disse o ministro ao Blog.
Segundo o ministro, ele mesmo alertou a Secom de que a repercussão em torno da propaganda havia sido muito ruim.
G1

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